O Projecto Atlas Herpetológico do Missouri (MOHAP) foi iniciado em 1997 como resultado do desejo de obter e actualizar facilmente os mapas de distribuição pormenorizados para Missouri (Estados Unidos da América), de anfíbios e répteis. Uma base de dados foi criado para armazenar todas as localidades válidas, incluindo registos publicados em fontes bibliográficas históricas e espécimes referenciadas nos museus. A partir da base de dados, uma série de mapas podem ser produzidos representando ambos os registos de localidade e “registos do condado” para cada espécie.
MOHAP hospeda um site na http://atlas.moherp.org/ que descreve o projecto em detalhe e apresenta uma variedade de mapas estáticos, todos produzidos pelo QGIS. Está um atlas, publicado em formato PDF para transferência, é lançado periodicamente como uma publicação grátis tendo em conta o espírito do acesso aberto à investigação científica (Daniel, RE e BS Edmond. 2012. Atlas do Missouri de Anfíbios e Répteis para 2011. <http://atlas.moherp.org/pubs/atlas11.pdf>). Os mapas publicados são usados por biólogos de campo, proprietários, e outros para entender melhor as distribuições das espécies no Missouri.
Em Fevereiro de 2013, a base de dados MOHAP continha 31.495 entradas representadas por espécimes armazenados em 34 colecções de museus e citado em 32 fontes históricas da literatura; 5118 registos documentados do condado; 6.884 localidades únicas, e 12.866 espécies / combinações de localidade . A herpetofauna do estado é composta por 113 espécies.
O processo de criação de mapas com QGIS começa com dados armazenados em várias tabelas do PostgreSQL, habilitadas espacialmente com PostGIS. Porque os mapas são estáticos e finalmente destinados tanto para a web ou um atlas impresso, estes são gerados automaticamente para cada espécie, utilizando um módulo QGIS Python personalizado (Figuras 1,2).
O mapa finas de espécies tinha uma aparência limpa e profissional (Figura 3). Para compreender as distribuições de espécies, foram criados e rotulados uma série de mapas base (Figura 4). Devido à maneira como geridos os estilos dos dados dentro de cada camada, as camadas do mapa de base podem também ser incorporado num conjunto de mapas espécies com pequeno esforço extra.
No início do projeto MOHAP, várias ferramentas comerciais proprietárias foram usadas para armazenar e processar dados e produzir mapas para publicação. A partir de 2007, nos dispomos a mover todos os aspectos do projeto de software código aberto. QGIS, junto com PHP, PostgreSQL, PostGIS, Python, e ReportLab, formam a chave de código aberto para MOHAP, permitindo efetivamente o projeto e todos os dados existentes de embaraços de software proprietário.
QGIS contém suporte nativo para PostGIS e uma arquitetura de plugins Python, que foram essenciais na criação de geração e exportação automática de mapas. A extensa documentação de API foi utilizada juntamente com o desenvolvedor do plugin como um livro de receitas para criar exatamente o que precisávamos para a automação. O apoio da comunidade também é muito bom e inclui uma enorme variedade de plugins compartilhados construídos e pronto para usar.
Apesar de usarmos QGIS em uma maneira pequena e específica, as suas capacidades e extensibilidade usando Python é mais do que suficiente para lidar com projetos maiores e mais complexos.